quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fim da era Mesozóica

Há 65 milhões de anos, um asteróide caiu no Golfo do México, causando a extinção de diversas formas de vida na Terra, inclusive dos dinossauros. Até agora, esta foi a história mais bem aceite para a grande extinção no nosso planeta -  mas um novo estudo pode estar prestes a mudar esta teoria.
E se, ao invés de um único grande impacto, que gerou a cratera de Chicxulub, no México, a Terra tivesse sido atingida diversas vezes? Uma chuva de meteoros que, ao longo de milhares de anos, foi enfraquecendo a população de dinossauros até que o impacto final há 65 milhões de anos acabou por exterminá-los de vez.
A teoria tomou forma após análises mais detalhadas da cratera de Boltysh, descoberta em 2002 na Ucrânia. Liderada pelo Prof. David Jolley, da Universidade de Aberdeen, uma equipa de pesquisadores decidiu chegar se este impacto ocorreu antes, simultâneamente ou depois do evento do Novo México. ““Trabalhos anteriores ligavam o impacto no Novo México à extinção dos dinossauros e outros animais há 65 milhões de anos”, disse Jolley em entrevista à INFO Online. “ Nós queríamos saber qual papel teve o evento da Ucrânia nisso. Se fosse posterior ao do Novo México, ele provavelmente não seria tão importante para a extinção em massa”. 
No entanto, as análises da rocha derretida, que mediram a maneira como os isótopos das rochas mudam ao longo dos anos, mostraram que o impacto ucraniano ocorreu dois mil anos antes do evento no México. “Quando descobrimos que os eventos estavam separados por muito pouco tempo  (em termos geológicos), percebemos que a extinção poderia ser resultado de efeitos acumulativos de impactos, com o do Novo México exterminando populações de dinossauros já abaladas”, diz Jolley.
O estudo, que é financiado pelo Natural Environment Funding Council do Reino Unido desde 2006, analisou ainda pólen e esporos de plantas encontrados em camadas no local do impacto ucraniano. A conclusão é a de que uma cratera de 600 metros de profundidade foi aberta com o meteoro, que devastou o que é hoje a Ucrânia central. A fumaça jogada para cima no impacto teria alterado o clima por um curto período de tempo após o impacto. Após cerca de dois mil ou cinco mil anos, plantas, especialmente samambaias e arbustos floridos, cobriram a área que foi devastada. Como a cratera estava cheia d’água, o pólen e os esporos que caíram nela foram preservados. Essas mesmas plantas também surgiram ao redor da cratera no Novo México.
Mas, seriam esses indícios suficientes para  concluir que os dinossauros foram extintos por uma chuva de meteoros, e não um único corpo? “ Sim. Nossa pesquisa ressalta a possibilidade de que não existam apenas dois impactos de meteoritos na época”, explica Jolley. “Probabilidades estatísticas usadas medindo o tamanho dos impactos que caíram no Novo México e na Ucrânia dão quase certeza de que houve outros impactos na Terra nesse período. Nós não os vemos porque não os encontramos ainda – ou então eles caíram no oceano”.



Fim da era Mesozóica






Para mais informações podem visitar:

http://www.youtube.com/watch?v=AahYy9pUBUA

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Evolução da Terra


Supõe-se que a Terra tenha 4,6 bilhões de anos. Um milhão de anos após sua formação, a superfície da Terra já apresentava um aspecto semelhante ao actual, com rochas, oceanos e uma temperatura não muito diferente da que existe na actualidade. Para estudar a longa vida de nosso planeta, conhecida como tempo geológico, dividiu-se o tempo em unidades chamadas eras. As eras, por sua vez, foram divididas em períodos, e os períodos em épocas. Poder-se-ia comparar as eras, períodos e épocas aos anos, meses e semanas de nosso tempo. Cada era se caracteriza pela forma como se encontravam distribuídos os continentes e os oceanos, e pelo tipo de organismos que neles viviam. As eras geológicas são: Pré-     -Cambriana (a mais antiga), Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica (a mais recente).
No decorrer do tempo, os continentes foram mudando de posição, aproximando-se e voltando a separar-se lentamente. Durante a Era Paleozóica havia apenas três grandes massas continentais, que se uniram ao final dessa era dando origem ao super-continente Pangéia. 
Ao longo das eras ocorreram várias evoluções partindo das primeiras células unicelulares até ao que vemos hoje. 


Era Arqueozóica 
Período: 3,8 biliões a 2,5 biliões de anos atrás

- No começo desta era, o planeta Terra era até 3 vezes mais quente do que hoje.
- Começam a aparecer as primeiras células (organismos unicelulares).
- A Terra é constantemente atingida por meteoros.
- Milhares de vulcões estavam em actividade.

Era Proterozóica

Período: de 2,5 biliões a 540 milhões de anos atrás

- Por volta de 2 biliões de anos atrás começa a se formar a camada de ozônio, gerando uma camada protectora contra os raios solares. Este facto favoreceu o surgimento de formas de vida mais complexas (organismos pluricelulares).
- Formação dos continentes.
- Ocorre o acúmulo de oxigénio na litosfera. 

Era Paleozóica
Período: de 540 milhões de anos a 250 milhões de anos atrás.

- Começam a surgir nos mares os primeiros animais vertebrados, são peixes bem primitivos.
- Por volta de 350 milhões de anos atrás, os peixes começam, durante um longo processo, a sair da água. Começou, desta forma, surgirem os primeiros animais anfíbios.
- Os trilobitas foram os animais típicos desta era.
- Nesta era os continentes estavam juntos, formando a Pangéia;
- O planeta começa a ser tomado por muitas espécies de plantas primitivas;
- No final desta fase começam a surgir diversas espécies de répteis que deram origem aos dinossauros;
- Milhares de espécies de insectos surgem nesta era.

Era Mesozóica
Período: 250 milhões de anos a 65,5 milhões de anos atrás.

- Nesta era as plantas começam a desenvolver flores;
- Os dinossauros dominam o planeta;
- Por volta de 200 milhões de anos atrás surgem os animais mamíferos;

Era Cenozóica
Período: 65,5 milhões de anos atrás até o presente.

- Formação de cadeias montanhosas;
- No começo desta era, há 65 milhões de anos, ocorre a extinção dos dinossauros. 
- Grande desenvolvimento das espécies de animais mamíferos, que se tornam maiores, mais complexos e diversificados.
- Após o término da deriva continental (migração dos continentes), o planeta assume o formato actual; 
- Por volta de 3,9 milhões de anos atrás surge, no continente africano, o Australopithecus (espécie de hominídeo já extinta);
- Surgimento do homo-sapiens por volta de 130 mil a 200 mil anos atrás.

Introdução ao tema"Fosseis"

Introdução:

Os fósseis são restos de seres vivos ou vestígios de atividades biológicas (ovos, pegadas, etc.) preservados nos sistemas naturais. Entende-se por "sistemas naturais" aqueles contextos em que o processo de preservação não resulta da ação antrópica, podendo o fóssil ser preservado em sedimentos, rochas, gelo, piche, âmbar, solos, cavernas, etc. Preservam-se como moldes do corpo ou partes do próprio ser vivo, seus rastros e pegadas. A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registro fóssil. A palavra "fóssil" deriva do termo latino fossilis que significa "desenterrado" ou "extraído da terra". A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia. Através dos fósseis podemos saber como eram os seres vivos e os ambientes.



Tipos de fosseis:


Somatofóssil-Fóssil de restos somáticos (isto é, de restos corpóreos, integrantes do corpo) de organismos do passado.
Exemplos: dentes, carapaças, folhas, conchas, troncos, ossos, etc.




Icnofóssil-Fóssil de vestígios de actividade vital (isto é, de actividade biológica) de organismos do passado.
Exemplos: pegadas, pistas deslocação, marcas de dentadas, excrementos, ovos, tuneis e de galerias de habitação, etc.




Tipos de Fossilização: 


Conservação:Mumificação
                    -congelação
                    -âmbar  
                     Mineralização 


    Moldagem:Molde Interno
                     Molde Externo
                     Impressões